Que olho é esse que me olha?"

Tenho tido conversas sobre o mundo. Sobre o que somos, como nós, gente humana, (e perdoem a redundância, mas é espantoso mesmo) podemos ser ferinos e gentis, amáveis e desordeiros. Na nossa vida e na dos outros.
E dentre tantas conversas, e num momento onde me recupero de um ano difícil e dum retorno de saturno digno de um parque de diversões da Disney, estou feliz e satisfeita. Com os caminhos que a vida me trouxe.
Meus lindos poucos amigos, minhas pequenas escolhas que hoje acredito que foram certeiras, meus pequenos cafés, meus aprendizados com as decepções e tristezas.
As grandes tristezas estão sempre relacionadas com o espanto do que as pessoas são capazes. E de como minha espontaneidade "causa" por aí. Sério. Fico encabulada. Estou a cuidar desta conduta, caro Joaquim, e sê-la mais para quem merece.
E ai, mi povis, o que conta no nosso mundo apesar de estarmos todos Bem Perto do Fim (no pun intended) com essa inconveniência do mundo resolver se acabar aos poucos - o que conta portanto,  é a GENEROSIDADE. Com todas as letras maiúsculas. E a música.
Amar. COMEEEEEr.
 REzar Sempre.
 E continuo acreditando nas nuvens.
Nos seres, estou um pouco ressabiada.
NOs amores, me salto!
Aos poucos amigos e aos pratos de macarrão me entrego...
 É piegas, eu sei, mas quem não é? Ser piegas é ser de verdade. Ser piegas é jóia. É bacana. rs.
Ser piegas é dançar Dancing Days, cantando alto.

                                                                                         Ilustração de Sônia Paiva - "que olho é esse que me olha?"


Comendo melhor, sem sofrimento e feliz de ter minhas pizzas no fim de semana com Los Eli`s, e dividir uma champa com Arthur e ouvir Alfaia como poesia.


As pequenas grandes descobertas esbugalhadas junto com Simone, que antes era fã e agora sou amiga.

Minha dupla que é trio, Flaves e Gê, mesmo na correria de vida, (e quando a gente se encontra pra tomar uma café de uma cafeteria escondidinha dentro de uma empresa qualquer ) é como se não tivessemos passado um único segundo separados.

Me estatelar com o brilhantismo da fada madrinha de vestido Azul-cerúleo, que me ensina e me ensana.

As TitisTodasCristinas, que somos todas tão diferentes, e tão iguais, tão "Zuleides",  que parece que viemos todas da mesma barriga. E não viemos?? Não!? Sério?

E ainda, rir muito e me surpreender do carinho livre de minha mais nova transparência de generosidade, que veio junto com uma família louca e que além de tudo é minha xará. Em tudo. Até no tumulto, né, Miss Maia?

Por fim e não menos importante, meu Reverendíssimo-maridho-distraído-multi-Oscar com meus filhotes caninos fiéis companheiros até a morte. Simplesmente impossível sem vocês.


Obrigada, meus amores.
 A insistência de vcs, me resgatou da garganta traiçoeira do mundo.