Boneca de Palitos. Defini assim uma proposta de criar um mapa afetivo. Uma trilha pelos caminhos dos sentimentos no momento em que o produzi. Uma cartografia do que sinto, de sentimentos que muitas vezes não se pode nomear.
Uma boneca de palitos, simples expressão infantil da anatomia do corpo que guarda tanta coisa. O “bicho que morde”, “a coisa que não tem nome”, o arrependimento, vaidade, impulsividade, uma gama de sentimentos associados à algumas partes do corpo, à cores, formas definidas e indefinidas.
Um bom mapa pode ser eficiente para expressar visualmente termos e sentimentos que não possuem uma forma pré -estabelecida. Qual é a cara do desejo? O rosto da dor? Para onde vai o frio na barriga depois que a ansiedade passa? Um mapa que estimula sempre minha imaginação e esse fé sempre o meu desejo. Nunca tá tudo pronto. Um milhão de mapas possíveis, um milhão de possibilidades.
E tudo que eu quero agora é só uma.
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