22/06/10

Enxaqueca literária

Estou completamente entorpecida. Fico pensando se eu chegar beeem pertinho do rádio-relógio que me acompanha desde a adolescência, quando eu morava com meu pai, fico pensando se talvez eu volte aviver um dia naquele tempo. Eu tinha muitos sonhos e todas as certezas que eles iriam se realizar.

Estou entorpecida por que o dia foi dificil, resolvi um tanto de problemas, ganhei mais uns outros tantos e enloqueci durante à noite pois tenho todos os planos e ideias pra solucionar os que faltam. A enxaqueca eclodiu e eu tomei todos os remédios pra dor que conhecia. E minhas mãos não são rápidas o suficiente para escrever tudo o que penso, todas as ideias e soluções que surgem como matilhas de cães me atropelando. Parece que o dia de amanhã é o ultimo dia antes do fim do mundo, e eu TENHO QUE RESOLVER TUDO pra cumprir a minha parte com a humanidade e a minha consciência.Para minha felicidade e realização plena.  Uma verdadeira forca. Sou a enforcada do tarot.
Só sei escrever em metáforas, pois tudo é tão intenso, que não existem palavras reais para exprimir a explosão de ansiedade. Tampouco a certeza de que estou com a faca e MUITOS queijos nas mãos e que se não listá-los e organizá-los todos, não haverá tempo de cortá-los. Quanto mais de dividi-los e comê-los com os amigos. Talvez até com os inimigos. É o fim do mundo. Pouco importa quem os comerá. Importa que eu ajudei a cortá-los.
E amanhã, espero que esta euforia me invada logo aos primeiros raios da manhã, e não deixe que eu seja engolida pelo sono que estou perdendo agora em meu descontrole de querer ser a menina maluquinha de Ziraldo. Velho bom companheiro.

QUero nascerduas amanhã. Quero positividade. Não me venham com nãos, com chororos, com lamentos e tristezas. FODAM -SE as tristezas.
VAmos viver, caralho.
 E ponto.

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