25/06/09

Homenagem pop

Cumpriu sua sentença e encontrou-se com o único mal irremediável. Aquilo que é a marca de nosso estranho destino sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala tudo que é vivo num só rebanho de condenados. Por que tudo que é vivo, morre. Ariano Suassuna em "O auto da Compadecida" Mj, vc deixou muita gente aqui com água na boca.

Do blog do Meu amigo Arthur

Copiei mesmo. mas to aqui citando a fonte que num é uma fonte qualquer. Pra mim, é fonte de inspiração, amor, entrega, generosidade, paciencia e perseverança. Beijos amigo. Acompanhem: http://arthurtadeucurado.blogspot.com/

20/06/09

Máscara da ansiedade

Mascara do teatro Nô, pesquisada por um livro de psiquiatria editado pela Lundbeck. Minha médica me emprestou. Lindo!

Para um novo amigo apaixonado

TODAS AS CARTAS DE AMOR SÃO RIDÍCULAS Todas as cartas de amor são Ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas. Também escrevi em meu tempo cartas de amor, Como as outras, Ridículas. As cartas de amor, se há amor, Têm de ser Ridículas. Mas, afinal, Só as criaturas que nunca escreveram Cartas de amor É que são Ridículas. Quem me dera no tempo em que escrevia Sem dar por isso Cartas de amor Ridículas. A verdade é que hoje As minhas memórias Dessas cartas de amor É que são Ridículas. (Todas as palavras esdrúxulas, Como os sentimentos esdrúxulos, São naturalmente Ridículas.) (Álvaro de Campos)

12/06/09

Também odeio esses "atores"

Como é bom ler coisa boa. Estou lendo "Vacaciones" da Ana Paula Barbi, a Polly, do "Te dou um Dado". (http://tedouumdado.virgula.uol.com.br/). O livro tá disponível pra download no site dela (http://ratitomamita.com/blog.html), é de um bom humor incrível. Ontem li um trecho, que resolvi postar, com a devida autorização, claro. É um pedaço, que aparentemente, eu, atriz, formada em teatro, acharia radical. Mas, pelo contrário, é exatamente esse tipo de coisa que eu odeio e tenho comentado muito com alguns amigos de profissão, nesta capital/província. Polly, querida, faço minhas suas palavras. Obrigada por todo bom humor. "(...) eu achava que odiava atores mas daí descobri que também odeio teatro em geral. não a arte propriamente dita, mas peças medíocres interpretadas por meia dúzia de neo-hippies-pseudo- intelectuais que pegam um pandeiro, improvisam chocalhos com grãos de arroz e latas de nescau, colocam uns trapos sujos com carvão e resolvem invadir a porra do seu abrigo para interpretar poemas de algum fracassado que morreu antes de receber o devido reconhecimento. o reconhecimento de que era uma merda. Ok, talvez eu esteja me transformando em uma resmungona crôni- ca, mas é foda. Eu só queria dormir, mas o projeto porto alegre em cena não permi- tiu. o palco era bem na frente do meu quarto e a peça teve umas três horas de duração. das dez à meia-noite. meia-noite de quarta-feira. esse povo não trabalha? tipos, eu querendo dormir e eles cantando e batucando sobre moradores de rua. minha vontade era subir no palco, dizer “um minuto da sua atenção por favor” e declamar um poema sobre a moradora de rua que queria dormir para poder traba- lhar no dia seguinte mas não conseguia porque atores neo-hippies invadiam o seu abrigo para apresentar uma peça medíocre com mú- sicas pobres, mas não achei as rimas necessárias. Tá, eu sei que meia-noite não é muito tarde, mas dormir naquele lugar é uma arte. eu tenho que deitar antes de todo mundo, me cobrir até a cabeça – esteja quarenta graus na sombra ou não – e entrar em coma antes que qualquer uma das minhas companheiras de quarto resolva deitar também. porque, rapaz, se elas deitarem e eu estiver acordada, danou-se. elas tomam uns quatro calmantes cada e roncam como um aparador de grama e depois que elas começam eu não consigo mais pregar o olho. daí eu estava checando a programação e vai rolar a mesma peça hoje e amanhã. uêba. vou ver se me emprestam calmantes ou se eu termino o poema sobre a moradora de rua que queria dormir para poder trabalhar no dia seguinte mas não conseguia porque atores neo-hippies invadiam o seu abrigo para apresentar uma peça medíocre com músicas pobres." Ana Paula Barbi - em Vacaciones

08/06/09

Tea with me - "Chá Comigo"

Para os meus amigos, Arthur, Tati Carvalhedo e Bela, que adoram chá. Comprei um bule pra recebê-los bem bunitim aqui em casa. Hoje fiz um teste... deu tão certo...

03/06/09

Por que me casarei com Raphael Herzog ou "Tem como não amar" III

Três pérolas numa mesma noite. Estávamos nós, no café de um casal de amigos nossos, que tem outras profissões além de serem donos do tal café. O amigo disse: eu preciso ir pra casa minha pasta tá cheia de trabalho e intimações pra eu checar. O Rapha perguntou: O que vc faz além de ser dono do café? E ele: sou fiscal da vigilância sanitária. E o Rapha solta: - "Eita! Igual o Popozão!!!!" *** Eu tô com o pé bem fudido, por causa de uma unha inflamada. Eu passei uns três dias com o pé assim, por que nem tive muito tempo pra pensar em como ia resolver. Fui hoje à manicure, mas ainda num resolveu todo o problema. Quando nós chegamos em casa, depois de ir ao café dos nossos amigos, já bem tarde(agorinha mesmo), eu fiquei reclamando que o pé tava doendo, isso e aquilo... ai ele me deu um pagadão, por que eu num tinha ainda tomado uma atitude de verdade, por que que eu deixei o pé chegar neste ponto, e ai soltou: "Vc toma remédio pra um fio de cabelo com pontas duplas, e deixou sua unha chegar a esse ponto por que?" *** Pra completar, eu disse que ia deixar meu peznho de molho numa bacia de água quente com sal, pra poder ajudar a desinflamar, pelo menos até amanhã. Ai ele enlouqueceu. Disse que eu num precisava fazer "mandinga" pra curar o meu pé, que isso é coisa de índio, e danou a procurar na internet alguma coisa que justificasse a afirmativa dele. Mesmo assim, eu segui essa dica de mãe, e taquei o pé de molho. E ele continuou reclamando. Pra ver se ele parava de reclamar, eu disse que eu ia tirar o dedo da água, se ele pegasse uma toalha e o sal, pois o sal drena a água e desinflama. Ele disse que só pegaria a toalha. Que sal num ia ajudar em nada. Eu insisti de novo, fazendo um charminho, pra ver se dava certo. Eu: - "Mas amor, eu juro! Sal é bom pra inflamação!" Ele, me matando de rir e me desarmando total às duas da manhã: -"Amor, se vc quiser, sal é bom pra tudo: pra inflamação, pra espantar demônios, pra vampiros, pra tudo!" Nem sei se é engraçado pra vcs. Mas pra mim, é tudo. É por isso que eu vou casar com ele. Ele desarma essa leonina teimosa como ninguém. Qualquer dia. Qualquer hora. Em qualquer situação.

02/06/09

O mundo é muito grande. E as possibilidades são tão infinitas... Isso às vezes me excita. As vezes, me angustia.

Pareceu um sonho

Foi bom demais. eu já tô aguniada pra voltar. E foi sucesso gente. Agora estamos correndo atrás de um teatro maior e patrocinadores pra gente voltar. Fotenhaas pra ficar na saudade:

O bolo, ou como rir de nós mesmos

Gente, como se já não me bastasse ser despedida por que simplesmente eles disolveram meu departamento, ainda levei um bolo de umas amigas no sábado. Sério. Ai, como minha vida é marcada de humor, afinal, HUMOR É TUDO, dei o troco na mesma moeda. Acho bom saber rir da própria situação. Por que pra mim, nada é desgraça. Minha moeda de troco. Vingança é um prato que se come frio. As furonas.